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domingo, 15 de maio de 2016

Septuaginta - 4 Reis (2 Reis) - Capítulo 18

1 Sucedeu, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, que Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá, começou a reinar.
2 Tinha ele vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Abi, filha de Zacarias.
3 Fez ele o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
4 Retirou os altos e quebrou as colunas, e destruiu totalmente os bosques e a serpente de bronze que Moisés fizera; porquanto, até aquele dia, os filhos de Israel queimavam-lhe incenso, e chamavam-lhe Neustã;
5 e confiou no Senhor, Deus de Israel. Depois dele não houve nenhum como ele entre os reis de Judá, nem entre aqueles que foram antes dele.
6 Aderiu ele ao Senhor, não se apartando de o seguir e guardando os seus mandamentos, tantos quantos ordenara a Moisés.
7 O Senhor estava com ele, e foi sábio em tudo o que realizou; e revoltou-se contra o rei da Assíria, não o servindo.
8 Feriu ele aos filisteus, até Gaza e as suas fronteiras, desde a torre dos atalaias até a cidade forte.
9 E sucedeu, no ano quarto do rei Ezequias (este é o sétimo ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel), que Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Samaria, cercando-a.
10 Tomou-a ele no final de três anos, no sexto ano de Ezequias (este é o nono ano de Oséias, rei de Israel, que foi quando tomaram Samaria).
11 E o rei da Assíria trouxe consigo os samaritanos para a Assíria, estabelecendo-os em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã e nas montanhas dos medos.
12 Porquanto não obedeceram à voz do Senhor seu Deus, e violaram o seu pacto em todas as coisas que Moisés, servo do Senhor, ordenara. Não lhes deram ouvidos nem as praticaram.
13 No ano décimo-quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra as cidades fortes de Judá, tomando-as.
14 Então Ezequias, rei de Judá, enviou mensageiros ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: Transgredi, afasta-te de mim; tudo o que me impuseres aceitarei. E o rei da Assíria impôs sobre Ezequias, rei de Judá, um tributo de trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.
15 Ezequias, então, entregou-lhe toda a prata que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei.
16 Naquele tempo, arrancou Ezequias o ouro das portas do templo e dos pilares que ele mesmo, Ezequias, rei de Judá, havia coberto de ouro, e deu-o ao rei da Assíria.
17 Mas o rei da Assíria enviou Tartã, Rabe-Saris e Rabsaqué, de Laquis, ao rei Ezequias, com um exército poderoso, contra Jerusalém. Subiram, chegando a Jerusalém, e ficaram no aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do campo do Lavandeiro.
18 Eles chamaram em alta voz por Ezequias. E apresentaram-se Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista.
19 Mas Rabsaqué disse-lhes: Dizei agora a Ezequias: Assim diz o rei, o grande rei da Assíria: Que confiança é essa em que te estribas?
20 Tu o disseste (mas são meras palavras): Há conselho e poder para a guerra. Agora, pois, em quem depositas a tua confiança, que te revoltaste contra mim?
21 Eis que estás confiado neste bordão de cana rachada que é o Egito. Quem nele se apoiar entrará ele em sua mão e a traspassará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
22 Quanto ao que disseste-me: confiamos no Senhor Deus; não é este aquele cujos altos e altares Ezequias removeu, dizendo a Judá e a Jerusalém: Vós adorareis diante deste altar, em Jerusalém?
23 Agora, pois, peço-vos, fazei um acordo com meu senhor, o rei da Assíria, e dar-vos-ei dois mil cavalos se puderdes, de vossa parte, colocar cavaleiros sobre eles.
24 Como, então, poderíeis fazer voltar-se o rosto de um só governador dentre os menores servos de meu senhor, uma vez que confiais no Egito para carros e cavaleiros?
25 E agora, temos nós subido sem o Senhor contra este lugar, para o destruir? Pois o Senhor me disse: Sobe contra esta terra, e destrói-a.
26 Então Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna, e Joá, disseram a Rabsaqué: Falai agora aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos; e não faleis conosco na língua judaica. Por que, pois, falais aos ouvidos do povo que está sobre o muro? 
27 Mas Rabsaqué respondeu-lhes: Será que o meu senhor enviou-me a teu senhor e a ti somente, para dizer-vos estas palavras? Não me enviou ele para os homens que estão assentados sobre o muro, a fim de que comam convosco o seu próprio esterco, e bebam a sua urina, juntos? 
28 Pôs-se Rabsaqué de pé e clamou em alta voz na língua judaica, dizendo: Ouvi as palavras do grande rei da Assíria!
29 Assim diz o rei: Não deixeis Ezequias encorajar-vos com palavras, pois ele não será capaz de livrar-vos da sua mão;
30 e não deixeis que Ezequias vos faça confiar no Senhor, dizendo: O Senhor, certamente, nos livrará, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria. Não deis ouvidos a Ezequias.
31 Porque assim diz o rei da Assíria: Conquistai meu favor e vinde para mim, e cada homem beberá do vinho da sua própria videira, comerá da sua própria figueira e beberá, cada um, água da sua própria cisterna, 
32 até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, de pão e de vinhas, terra de azeite e de mel; e vivereis, e não morrereis. Contudo, não deis ouvidos a Ezequias, pois ele vos engana, dizendo: O Senhor vos livrará.
33 Porventura os deuses das nações livraram, cada um, a sua terra das mãos do rei dos assírioa?
34 Onde está o deus de Hamate, e o de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Livraram eles Samaria da minha mão?
35 Quais dentre todos os deuses destas terras há que tenha livrado os seus países da minha mão, para que o Senhor possa livrar a Jerusalém da minha mão?
36 Os homens, porém, ficaram em silêncio, e não lhe responderam uma só palavra; porquanto havia um mandado do Rei, dizendo: Não lhe respondereis.
37 Então Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, foram até Ezequias, e, tendo rasgado as suas vestes, contaram-lhe as palavras de Rabsaqué.

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