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quinta-feira, 19 de maio de 2016

Septuaginta - 4 Reis (2 Reis) - Capítulo 19

1 E aconteceu, quando o rei Ezequias ouviu isto, que ele rasgou as suas vestes e vestiu-se de saco, entrando na casa do Senhor.
2 E enviou Eliaquim, o mordomo, Sebna, o escrivão, e os anciãos dos sacerdotes, vestidos de sacos, ao profeta Isaías, filho de Amós.
3 E falaram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é de angústia, repreensão e provocação; pois os filhos chegaram, nos trabalhos de parto, todavia a mãe não tem força.
4 Porventura o Senhor teu Deus terá ouvido as palavras de Rabsaqué, a quem o rei da Assíria, seu senhor, enviou para afrontar ao Deus vivo e injuriá-lo com as palavras que o Senhor, teu Deus, tem ouvido? Tu, porém, oferece a tua oração pelos que restaram.
5 E os servos do rei Ezequias vieram a Isaías.
6 Disse-lhes Isaías: Desta maneira falareis a vosso senhor: Assim diz o Senhor: Não temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria têm blasfemado.
7 Eis que envio uma rajada sobre ele, e ouvirá um relato, voltando para a sua terra; e derrubá-lo-ei com a espada na sua própria terra.
8 Então Rabsaqué voltou, e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna; porque soubera que havia partido de Laquis.
9 Pois ele ouvira falar a respeito de Tiraca, rei dos etíopes, dizendo: Eis que ele sai para lutar contigo. Então ele voltou e enviou mensageiros a Ezequias, que disseram-lhe:
10 Não permitas que o teu Deus, em quem confias, te incentive, dizendo: Jerusalém não será entregue nas mãos do rei da Assíria.
11 Eis que tens ouvido tudo o que os reis da Assíria têm feito em todas as terras, a fim de destruí-las totalmente. E serás liberto?
12 Porventura livraram-nas os deuses das nações a quem meus pais destruíram: Gozã, Harã e Rezefe, e os filhos de Éden, que estavam em Telassar?
13 Onde está o rei de Hemate, e o rei de Arpade? onde está o rei das cidades de Sefarvaim, de Hana e de Iva?
14 Então Ezequias tomou a carta das mãos dos mensageiros, lendo-a; e ele foi até a casa do Senhor, estendendo-a perante o Senhor,
15 e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, que habitas sobre os querubins. Tu és o único Deus sobre todos os reinos da terra; tu fizeste o céu e a terra.
16 Inclina teu ouvido, ó Senhor, e ouve; abre, Senhor, os teus olhos e vê. Ouve as palavras de Senaqueribe, as quais ele enviou para afrontar o Deus vivo.
17 Porque, na verdade, Senhor, os reis da Assíria têm destruído as nações,
18 e têm lançado os seus deuses no fogo; porquanto não são deuses, mas obras das mãos de homens, madeira e pedra. Por isto os destruíram.
19 Agora, ó Senhor, nosso Deus, livra-nos da sua mão, e todos os reinos da terra saibam que só tu és o Senhor Deus.
20 Então Isaías, filho de Amós, enviou mensageiros para Ezequias, dizendo: Assim diz o Senhor Deus dos exércitos, o Deus de Israel: Ouvi a tua oração, que fizestes a mim, a respeito de Senaqueribe, rei da Assíria.
21 Esta é a palavra que o Senhor falou contra ele: A virgem filha de Sião te menospreza e escarnece de ti; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.
22 A quem afrontaste e a quem tens insultado? Contra quem alçaste a tua voz, levantando os teus olhos para o alto? Contra o Santo de Israel?
23 Por meio de teus mensageiros afrontaste ao Senhor, dizendo: Subirei com a multidão de meus carros até a altura das montanhas, para os lados do Líbano; tenho cortado a altura de seus cedros e os seus melhores ciprestes; tenho vindo para o meio da floresta e do Carmelo;
24 refresquei-me bebendo águas estranhas, e sequei com a sola dos meus pés todos os rios dos lugares fortificados.
25 Eu trouxe à baila o assunto, e também o levei à uma conclusão; até mesmo à destruição de muitos prisioneiros de guerra, e de cidades fortes.
26 Dos que habitavam nelas era fraca a mão, que tremia e se confundia. Tornaram-se como a erva do campo, como a erva verde, como a grama crescendo nas casas e que é pisada por aquele que anda sobre ela.
27 Mas eu conheço o teu assentar e o teu levantar, e o teu furor contra mim.
28 Porquanto te indignaste contra mim, e o teu furor subiu aos meus ouvidos; por causa disso porei meus ganchos em tuas narinas e o meu freio em tua boca, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
29 E isto te será por sinal: comerás, neste ano, as coisas que crescem por si mesmas, e no segundo ano as coisas que daí brotarem. Que no terceiro ano haja semeadura e colheita, e plantação de vinhas; e comereis os frutos delas.
30 Ele aumentará o que sobrou da casa de Judá, e os demais, os que tiverem restado, deverão lançar suas raízes por baixo e produzir frutos por cima;
31 porque de Jerusalém sairá o restante, e da montanha de Sião o que escapa. O zelo do Senhor dos exércitos o fará.
32 Não é isto desta maneira? Assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, e não irá atirar nela flecha alguma. Nem um só escudo lhe virá ao encontro, nem se levantará contra ela um monte.
33 Pelo caminho por onde vier, por esse mesmo ele deverá retornar; todavia, não entrará nesta cidade. Pois assim diz o Senhor:
34 Defenderei esta cidade como com um escudo, para mim mesmo e por causa do meu servo Davi.
35 E aconteceu que, à noite, o anjo do Senhor saiu, ferindo no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles. Levantaram-se cedo, pela manhã, e eis que todos esses eram cadáveres.
36 Então Senaqueribe, rei da Assíria, se retirou; e, voltando, habitou em Nínive.
37 E sucedeu, enquanto ele adorava na casa de Nisroque, seu deus, que Adrameque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada e fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.

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