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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Septuaginta - 4 Reis (2 Reis) - Capítulo 7

1 E disse Eliseu: Ouvi, pois, a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor: Amanhã, por esta hora, uma medida de flor de farinha deverá ser vendida por um siclo, e por um siclo duas medidas de cevada, nos portões de Samaria.
2 Mas o oficial em cujo braço o rei se apoiava respondeu a Eliseu, dizendo: Ainda que o Senhor abrisse comportas no céu, poderia isso suceder? E Eliseu disse: Eis que o verás com os teus olhos; entretanto, não o comerás.
3 Havia quatro homens leprosos junto à porta da cidade, e um deles disse ao seu companheiro: Porque motivo ficaremos nós sentados aqui, até morrermos?
4 Se dissermos: Vamos para a cidade; então há fome na cidade, e morreremos lá; e se ficarmos sentados aqui morreremos igualmente. Agora pois, vamos descer ao arraial dos sírios; se eles nos pouparem a vida, então viveremos; e se nos condenarem à morte, então iremos tão somente morrer.
5 E levantaram-se enquanto ainda era noite para irem ao acampamento da Síria; adentraram até uma parte do acampamento, e eis que não havia ali ninguém,
6 porque o Senhor tinha feito o exército da Síria ouvir um som de carros e de cavalos, como o som de um grande exército, e cada homem disse ao seu companheiro: O rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis do Egito, para virem sobre nós.
7 E eles se levantaram e fugiram, sendo ainda escuro, abandonando as suas tendas, os seus cavalos e os seus jumentos no campo, tal como estavam; e fugiram para salvar as suas vidas.
8 Os leprosos adentraram um pouco mais no acampamento, e, entrando numa tenda, comeram e beberam, e tomaram dali prata, ouro e vestes; e saíram de lá, entrando em outra tenda, e a despojaram; e foram e esconderam os despojos.
9 Mas disse um deles ao seu companheiro: Não agimos bem, fazendo assim. Este dia é um dia de boas novas, e nós estamos aqui tranquilos, esperando o amanhecer; e seremos castigados. Vamos, agora, para a cidade, informar à casa do rei.
10 Então eles foram e gritaram em direção à porta da cidade, e lhes relataram o que havia sucedido, dizendo: Fomos ao arraial dos sírios, e eis que não havia lá um só homem, nem voz alguma; apenas cavalos e jumentos amarrados, e as tendas como estavam.
11 Os porteiros clamaram em alta voz, e mandaram avisar à casa do rei.
12 O rei se levantou, de noite, e disse aos seus servos: Agora irei dizer-lhes o que os sírios nos fizeram. Eles sabiam que estávamos com fome. Então eles saíram do acampamento, escondendo-se no campo, e dizendo: Eles irão sair da cidade, e nós os tomaremos vivos; e iremos para a cidade.
13 Mas um dos seus servos respondeu-lhe, dizendo: Tomemos agora cinco dos cavalos que ficaram, que foram deixados aqui; eis que estes somente foram os que ficaram para toda a multidão de Israel. Nós os enviaremos para lá e veremos o que acontece.
14 Então eles chamaram dois cavaleiros, e o rei de Israel os enviou ao rei da Síria, dizendo: Ide, e vede o que há.
15 E foram após eles até o Jordão. Mas eis que todo o caminho estava cheio de roupas e vasos que os sírios tinham lançado fora em seu pânico. E voltaram os mensageiros, trazendo a notícia para o rei.
16 Então o povo saiu e saqueou o arraial dos sírios. E uma medida de flor de farinha era vendida por um siclo, de acordo com a palavra do Senhor, e duas medidas de cevada também por um siclo.
17 O rei nomeou o oficial em cujo braço se apoiava para ficar de guarda sobre o portão; contudo, o povo pisoteou-o no portão e ele morreu, conforme o homem de Deus havia dito quando o mensageiro descera a ele.
18 E veio a suceder de acordo com o que Eliseu falara ao rei, dizendo: Duas medidas de cevada serão vendidas por um siclo, e uma medida de flor de farinha por um siclo. Isto sucederá a estas mesmas horas, amanhã, à porta de Samaria.
19 Entretanto, o oficial falara a Eliseu, dizendo: Ainda que o Senhor faça comportas no céu, deverá acontecer assim? Mas Eliseu respondera: Eis que o verás com os teus olhos, porém não o comerás.
20 E assim aconteceu; pois o povo pisoteou-o na porta, e ele morreu.

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