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domingo, 1 de outubro de 2023

Septuaginta - 1 Macabeus - Capítulo 9

1 Depois disso, quando Demétrio ouviu que Nicanor e seu exército foram mortos em batalha, ele enviou Báquides e Alcimo à terra da Judéia pela segunda vez, e com eles a principal força de seu exército, 
2 os quais saíram pelo caminho que conduz a Galgala, e armaram suas tendas diante de Masalot, que fica em Arbela; e, depois de vencê-la, mataram muita gente. 
3 Também no primeiro mês do ano cento e cinquenta e dois acamparam diante de Jerusalém, 
4 de onde partiram, indo para Beréia, com vinte mil soldados de infantaria e dois mil cavaleiros.
5 Ora, Judas havia armado suas tendas em Elasa, e três mil homens escolhidos estavam com ele, 
6 os quais, vendo a multidão do outro exército, ficaram com muito medo. Então, muitos abandonaram o exército, de modo que deles não restavam mais do que oitocentos homens.
7 Quando Judas, portanto, viu que seu exército escapulia e que a batalha o pressionava, ele ficou muito perturbado e angustiado, não tendo tempo de reuni-los. 
8 No entanto, aos que restaram, ele disse: Levantemo-nos e subamos contra nossos inimigos, se porventura pudermos lutar com eles. 
9 Todavia, eles o repreenderam, dizendo: De maneira alguma poderemos fazê-lo; agora, porém salvemos nossas vidas, e depois voltaremos com nossos irmãos e lutaremos contra eles, pois somos poucos.
10 Então, Judas disse: Deus me livre de fazer isso e fugir deles; se chegar a nossa hora, morramos virilmente por nossos irmãos, e não manchemos nossa honra. 
11 Depois disso, o exército de Báquides saiu de suas tendas e se posicionou contra eles, seus cavaleiros sendo divididos em duas tropas, com seus fundibulários e arqueiros indo adiante do exército. E aqueles que marchavam na frente eram todos homens poderosos.
12 Quanto a Báquides, ele estava na ala direita. Então o exército se aproximou, dividindo-se em duas partes, e tocou suas trombetas. 
13 Também os que estavam do lado de Judas tocaram suas trombetas, de modo que a terra tremeu com o barulho dos exércitos. E a batalha continuou desde a manhã até a noite. 
14 Ora, quando Judas percebeu que Báquides e a força de seu exército estavam do lado direito, ele levou consigo todos os homens valentes, 
15 os quais frustraram a ala direita e os perseguiram até o monte Azoras. 
16 Entretanto, quando os da ala esquerda viram que os da direita estavam derrotados, eles perseguiram Judas e os que estavam com ele, indo nos seus calcanhares.
17 Logo houve uma batalha feroz, de modo que muitos foram mortos em ambos os lados. 
18 Judas também foi morto, e o restante fugiu.
19 Então Jônatas e Simão levaram Judas, seu irmão, e o sepultaram no sepulcro de seus pais em Modin. 
20 Eles também o lamentaram, e todo o Israel fez grande lamentação por ele, pranteando-o por muitos dias, dizendo: 
21 Como caiu o homem valente que livrou Israel! 
22 Quanto às outras coisas a respeito de Judas e suas guerras, e os atos nobres que ele fez, e sua grandeza, estes não estão escritos, porque foram muitos. 
23 Ora, depois da morte de Judas os ímpios começaram a mostrar suas cabeças por toda a costa de Israel, e ali se dispuseram todos os que praticavam a iniquidade. 
24 Naqueles dias também houve uma fome muito grande, pelo que o país se revoltou, indo após eles. 
25 Então Báquides escolheu homens perversos e os fez senhores do país. 
26 Eles fizeram indagações e buscas pelos amigos de Judas, e os trouxeram a Báquides, que se vingou deles, usando-os e tratando-os com desdém. 
27 Deste modo, houve uma grande aflição em Israel, como nunca houvera desde o tempo em que um profeta não foi mais visto entre eles.
28 Por esta razão, todos os amigos de Judas se reuniram e disseram a Jônatas: 
29 Desde que teu irmão Judas morreu não temos ninguém como ele para sair contra nossos inimigos, contra Báquides e os de nossa nação que são nossos adversários.
30 Agora, portanto, nós te escolhemos neste dia para ser nosso príncipe e capitão em seu lugar, com o fim de que possas lutar nossas batalhas. 
31 Com isso, Jônatas assumiu o governo naquela época, levantando-se no lugar de seu irmão Judas. 
32 Mas quando Báquides obteve conhecimento disso, ele procurou matá-lo
33 Então Jônatas e Simão, seu irmão, e todos os que estavam com ele, percebendo isso, fugiram para o deserto de Técua, armando as suas tendas junto às águas do tanque de Asfar. 
34 Havendo Báquides sabido disto ele se aproximou do Jordão, com todo o seu exército, no dia de sábado. 
35 Ora, Jônatas havia enviado seu irmão João, capitão do povo, para rogar a seus amigos, os nabateus, a fim de que deixassem com eles a bagagem, que era grande. 
36 Mas os filhos de Iambri saíram de Medaba e levaram João, e tudo o que ele tinha; e seguiram seu caminho com ele.
37 Depois disso, veio a notícia a Jônatas e Simão, seu irmão, que os filhos de Iambri haviam realizado um grande casamento, e estavam trazendo de Nabata a noiva, com um séquito portentoso, sendo ela a filha de um dos maiores príncipes de Canaã. 
38 Lembraram-se, pois, de João, seu irmão; e subiram, escondendo-se sob o abrigo da montanha.
39 Então levantaram os olhos e observaram, e eis que havia muito barulho e grande aparato; e o noivo saiu, com seus amigos e irmãos, para encontrá-los com tambores, instrumentos musicais e muitas armas.
40 Logo Jônatas e os que estavam com ele se levantaram contra eles do lugar onde estavam emboscados, e os atacaram de tal maneira que muitos caíram mortos, fugindo o restante para a montanha. E levaram todos os seus despojos. 
41 Assim o casamento se transformou em luto, e o barulho de sua melodia em lamentação. 
42 E, depois de terem vingado totalmente o sangue de seu irmão, voltaram para as margens pantanosas do Jordão.
43 Quando Báquides ouviu falar disso, eis que ele veio, no dia de sábado, às margens do Jordão com um grande exército. 
44 Então Jônatas disse aos que estavam com ele: Subamos agora e lutemos por nossas vidas, pois não é hoje como no passado: 
45 Eis que a batalha está diante e atrás de nós, e as águas do Jordão de um lado e de outro lado, assim como o pântano e a floresta, não havendo lugar para nos desviarmos. 
46 Portanto, clamai agora ao céu para que vos livreis das mãos de vossos inimigos. 
47 Com isso, eles travaram a batalha, e Jônatas estendeu sua mão para ferir Báquides. Mas ele se afastou. 
48 Então Jônatas e os que estavam com ele pularam no Jordão e nadaram até a outra margem; todavia, os que estavam com Báquides não passaram o Jordão a fim de ir atrás deles. 
49 Assim, foram mortos do lado de Báquides naquele dia, cerca de mil homens.
50 Depois disso voltou Báquides a Jerusalém e reparou as cidades fortes na Judéia, a fortaleza em Jericó, e Emaús, Bete-Horom, Betel, Tamnata, Faratoni e Tefon. Estas ele fortaleceu com altos muros, com portões e trancas, 
51 e nelas colocou guarnições, com o fim de que pudessem importunar a Israel.
52 Fortificou também as cidades de Betsura, Gazara e a torre, colocando nelas fortalezas e provisão de alimentos. 
53 Além disso, ele tomou como reféns os filhos dos principais homens do país e os colocou na torre de Jerusalém a fim de serem guardados.
54 Ainda mais, no ano cento e cinquenta e três, no segundo mês, Alcimo ordenou que a parede do pátio interno do santuário fosse derrubada. Ele derrubou também as obras dos profetas. 
55 E quando começou a derrubar, naquela mesma época, Alcimo foi atormentado e seus empreendimentos impedidos. Porquanto sua boca ficou trancada, e ele foi tomado por uma paralisia, de modo que não podia mais falar qualquer coisa nem dar ordens a respeito de sua casa. 
56 Então Alcimo morreu, naquela tempo, com grande tormento.
57 Ora, quando Báquides viu que Alcimo estava morto, voltou para junto do rei; pelo que a terra da Judéia ficou em repouso por dois anos. 
58 Depois disso, todos os homens ímpios reuniram um conselho, dizendo: Eis que Jônatas e seus companheiros estão à vontade, habitando sem preocupações; agora, portanto, traremos Báquides para cá, que os aprisionará a todos em uma única noite. 
59 Então eles foram e o consultaram. 
60 Logo ele partiu, aproximando-se com um grande exército; e enviou cartas, em particular, aos seus partidários na Judéia, para que pegassem Jônatas e os que estavam com ele. 
61 Por este motivo eles tomaram dos homens do país, que eram autores deste mal, cerca de cinquenta pessoas; e os mataram.
62 Depois disso Jônatas, e Simão e os que estavam com ele, partiram para Betbasi, que fica no deserto, e repararam as suas decadências, fortalecendo-a. 
63 Sabendo disso, Báquides reuniu todo o seu exército e enviou uma mensagem aos que eram da Judéia.
64 Então ele foi e sitiou Betbasi. E lutaram contra ela por uma longa temporada, tendo fabricado máquinas de assalto. 
65 Entretanto, Jônatas deixou seu irmão Simão na cidade, e saiu ele mesmo para o campo, com um certo número de homens. 
66 E ele feriu Odonarquis e seus irmãos, e os filhos de Fasiron em sua tenda. 
67 Quando ele começou a atacá-los, subindo com suas forças, Simão e seus companheiros saíram da cidade e queimaram as máquinas de assalto, 
68 e lutaram contra Báquides, que foi por eles derrotado, tendo-o afligido grandemente; pois seu conselho e trabalhos foram em vão. 
69 Portanto, ele ficou muito irado com os homens iníquos que o aconselharam a entrar no país, tendo matado muitos deles, E pretendia retornar ao seu próprio país,
70 do que Jônatas teve conhecimento, enviando-lhe embaixadores a fim de fazer as pazes com ele e entregar-lhes os prisioneiros.
71 Então ele o aceitou, fazendo de acordo com suas exigências e jurando que nunca lhe faria mal por todos os dias de sua vida. 
72 Quando, portanto, ele lhe havia restituído os prisioneiros feitos anteriormente fora da terra da Judéia, ele voltou, indo para sua própria terra, e nunca mais entrou em suas fronteiras. 
73 Assim a espada cessou de Israel. Mas Jônatas habitou em Macmas, começando a governar o povo; e ele destruiu os homens ímpios de Israel.

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