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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Septuaginta - 1 Reis (1 Samuel) - Capítulo 24

1 E aconteceu que quando Saul voltou de perseguir os filisteus foi-lhe relatado, dizendo: Davi está no deserto de En-Gedi.
2 Tomou ele consigo três mil homens, escolhidos dentre todo o Israel, e foi em busca de Davi e seus homens, diante de Sedaim.
3 Ele foi até os rebanhos de ovelhas que estavam pelo caminho, e havia uma caverna lá. Saul entrou para aprontar-se, mas Davi e os seus homens estavam assentados na parte interior da caverna.
4 E os homens de Davi lhe disseram: Eis que este é o dia que o Senhor falou para ti, no qual ele iria entregar o teu inimigo nas tuas mãos; e farás a ele conforme for bom aos teus olhos. Então Davi levantou-se e cortou a orla do manto de Saul, sem se fazer notar.
 5 E aconteceu, depois disso, que o coração de Davi doeu, por ter cortado a orla do seu manto.
6 E disse Davi aos seus homens: O Senhor me guarde de que eu devesse fazer isto para meu senhor, o ungido do Senhor, levantar a mão contra ele; pois é o ungido do Senhor.
7 Desta forma, Davi conteve os homens com as suas palavras, e não lhes foi permitido aparecerem e matar Saul. Esse, porém, ergueu-se e seguiu o seu caminho.
8 Mas Davi se levantou indo atrás dele, fora da caverna; e gritou por detrás de Saul, dizendo: Meu senhor, ó rei! Saul olhou para trás, e Davi se inclinou com o rosto em terra, fazendo-lhe reverência.
9 E disse Davi para Saul: Por que dás tu ouvidos às palavras do povo, as quais dizem: Davi procura a tua vida?
10 Eis que os teus olhos têm visto, neste dia, como o Senhor te entregou em minhas mãos na caverna; porém, eu não iria matar-te, mas poupei-te; e disse: Não levantarei a minha mão contra o meu senhor, pois ele é o ungido do Senhor.
11 E eis que a orla do teu manto está na minha mão. Porquanto cortei a tua veste e não te matei. Sabe, então, e vê, neste dia, que não há mal em minha mão, nem impiedade ou rebelião; e não pequei contra ti, ainda que puseste armadilhas contra a minha alma a fim de tomá-la.
12 O Senhor julgue entre mim e ti, e que o Senhor te retribua; todavia, a minha mão não será contra ti.
13 Como diz o velho provérbio: a transgressão procederá dos iníquos. A minha mão, entretanto, não será contra ti.
14 E agora, contra quem te levantas, ó rei de Israel? Atrás de quem procedes? de um cão morto, ou de uma pulga?
15 O Senhor seja juiz e árbitro entre mim e ti; o Senhor olhe e julgue a minha causa, e me livre da tua mão!
16 E veio a suceder, quando Davi acabou de falar estas palavras a Saul, que ele disse: É esta a tua voz, meu filho Davi? Então Saul levantou a sua voz e chorou.
17 E Saul disse para Davi: És mais justo do que eu, pois recompensaste-me com o bem, ao  passo que eu te recompensei com o mal.
18 E me declaraste hoje o bem que me tens feito, como o Senhor me colocou em tuas mãos neste dia, e não me mataste.
19 Se alguém encontrar seu inimigo distraído e deixá-lo ir embora em paz, conforme agiste comigo neste dia, então, o Senhor irá bem recompensá-lo. 
20 E agora, na verdade, sei que certamente hás de reinar e o reino de Israel será estabelecido em tua mão.
21 Jura-me pois, neste dia, pelo Senhor, que não destruirás a minha descendência depois de mim, e que não apagarás o meu nome da casa de meu pai.
22 Então Davi jurou para Saul. E Saul partiu para o seu lugar, mas Davi e os seus homens subiram à fortaleza de Messera.

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