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SEPTUAGINTA EM PORTUGUÊS - PDF - Revisada - Índice, Ilustrações, Mapas e Novos Recursos Acrescentados

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Septuaginta - 1 Macabeus - Capítulo 4

1 Então Górgias tomou cinco mil soldados de infantaria, e mil dos melhores cavaleiros. E saíram do seu acampamento, de noite, 
2 com o intento de invadir o acampamento dos judeus e feri-los, repentinamente. E os homens da fortaleza eram seus guias. 
3 Ora, quando Judas soube disso, ele próprio se retirou, e os homens valentes com ele, a fim de derrotar o exército do rei que estava em Emaús, 
4 enquanto as forças ainda estavam fora do acampamento.
5 Nesse meio tempo, Górgias chegou de noite ao acampamento de Judas; e não encontrando ali ninguém, procurou-os nas montanhas.
6 Entretanto, logo que amanheceu, Judas apareceu na planície com três mil homens, os quais, no entanto, não tinham armaduras nem espadas para ajudá-los. 
7 Eles viram o acampamento dos pagãos, que era forte e bem guarnecido, e cercado de cavaleiros; e estes eram especialistas em guerra.
8 Então, disse Judas aos homens que estavam com ele: Não temais a sua multidão, nem o seu ataque. 
9 Lembrai-vos de como nossos pais foram libertos no mar Vermelho, quando Faraó os perseguiu com um exército. 
10 Agora, pois, clamemos ao céu, se porventura o Senhor se compadecer de nós e lembrar-se da aliança de nossos pais, destruindo este exército diante de nossa face, neste dia, 
11 a fim de que todos os gentios saibam que há alguém que livra e salva Israel.
12 Os estrangeiros levantaram os olhos e os viram vindo de encontro a eles. 
13 Logo saíram do acampamento para a batalha, mas os que estavam com Judas tocaram suas trombetas. 
14 Então travaram a batalha, e os pagãos, sendo derrotados, fugiram para a planície. 
15 No entanto, todos eles foram mortos à espada, porquanto os perseguiram até Gazara, e até as planícies de Iduméia, Azoto e Jâmnia. De modo que foram mortos três mil homens.
16 Feito isto, Judas retornou com seu exército, deixando de persegui-los, 
17 e disse ao povo: Não sejais cobiçosos do despojo, porquanto há uma batalha diante de nós, 
18 e Górgias e seu exército estão aqui, conosco, na montanha. Todavia, levantem-se agora contra nossos inimigos, e derrotem-nos. Depois disso vocês poderão, corajosamente, tomar os despojos.
19 Enquanto Judas ainda falava estas palavras, surgiram alguns dentre eles olhando da montanha, 
20 os quais, quando perceberam que os judeus haviam posto em fuga o seu exército e estavam queimando as tendas  (pois a fumaça que foi avistada tornava claro o que havia acontecido), 
21 quando, portanto, perceberam essas coisas, ficaram com muito medo. E vendo também o exército de Judas na planície, pronto para lutar, 
22 fugiram todos para a terra dos estrangeiros. 
23 Então Judas voltou para saquear as tendas, tendo conseguido muito ouro, prata, seda azul e púrpura marinha, e muitas riquezas.
 24 Depois disso, eles foram para casa e entoaram um cântico de ação de graças; e louvaram ao Senhor no céu, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre. 
25 Deste modo, teve Israel um grande livramento naquele dia.
26 Todos os estrangeiros que haviam escapado vieram e contaram a Lísias o que havia acontecido. 
27 O qual, ouvindo isso, ficou confuso e desanimado, uma vez que nem o que ele queria tinha sido feito a Israel, nem o que o rei lhe ordenara havia acontecido.
28 No ano seguinte, portanto, Lísias reuniu sessenta mil homens escolhidos de infantaria e cinco mil cavaleiros, a fim de subjugá-los. 
29 Chegaram eles a Iduméia, e  armaram as suas tendas em Betesura. E Judas foi ao encontro deles com dez mil homens.
30 Quando viu aquele poderoso exército, ele orou, e disse: Bendito és tu, ó Salvador de Israel, que reprimiste a violência do valente pela mão de teu servo Davi, e entregaste o exército dos estranhos nas mãos de Jônatas, filho de Saul, e de seu escudeiro. 
31 Encerra este exército na mão do teu povo Israel, e que eles sejam confundidos em seu poder e em seus cavaleiros; 
32 faze-os perder a coragem, e faz também com que a ousadia de sua força se desfaça; e que eles tremam em sua destruição. 
33 Derruba-os com a espada daqueles que te amam, e que todos aqueles que conhecem o teu nome te louvem com ações de graças.
34 Então eles se juntaram para a batalha. E foram mortos, do exército de Lísias, cerca de cinco mil homens, caindo diante deles.
35 Ora, quando Lísias viu seu exército posto em fuga, e a virilidade dos soldados de Judas, e como eles estavam prontos para viver ou morrer valentemente, após isso ele foi para Antioquia, reunindo uma companhia de estrangeiros. Tendo aumentado o seu exército, pretendia voltar para a Judéia.
36 Mas disseram Judas e seus irmãos: Eis que os nossos inimigos estão derrotados; subamos, a fim de purificar e consagrar o santuário. 
37 Nisto, todo o exército se reuniu e subiu ao monte Sião. 
38 E quando viram o santuário desolado e o altar profanado, os portões queimados, com arbustos crescendo nos pátios como em uma floresta ou em uma das montanhas; sim, e as câmaras dos sacerdotes derrubadas,
39 eis que eles rasgaram as suas vestes e fizeram grande lamentação, e lançaram cinzas sobre as suas cabeças, 
40 prostrando-se com o rosto no chão. E tocaram um alarme com as trombetas, clamando ao céu.
41 Então Judas designou alguns homens para lutarem contra os que estavam na fortaleza, até que ele tivesse purificado o santuário. 
42 Escolheu, pois, sacerdotes de conduta irrepreensível, que tinham prazer na lei, 
43 os quais purificaram o santuário e levaram as pedras impuras para um lugar imundo.
44 E quando eles consultaram o que fazer com o altar de holocaustos, o qual havia sido profanado, 
45 depois disso eles acharam melhor derrubá-lo, para que não lhes fosse uma vergonha, porquanto os pagãos o haviam profanado. Portanto, eles o derrubaram, 
46 e colocaram as pedras na montanha do templo, em um lugar conveniente, até que devesse vir um profeta para mostrar o que haveria de ser feito com elas.
47 Então pegaram pedras inteiras, conforme a lei, e construíram um novo altar, de acordo com o primeiro.
48 E fizeram o santuário e as coisas que estavam dentro do templo, e santificaram os átrios. 
49 Fizeram também novos vasos sagrados, e trouxeram para o templo o castiçal, o altar dos holocaustos e do incenso, e a mesa.
50 Sobre o altar queimaram incenso, e acenderam as lâmpadas que estavam sobre o castiçal, a fim de iluminar o templo. 
51 Além disso, puseram os pães sobre a mesa, e estenderam os véus. E terminaram todas as obras que haviam começado a fazer.
52 No vigésimo quinto dia do nono mês, chamado mês de Quisleu, do ano cento e quarenta e oito, eles levantaram-se, de madrugada, 
53 e ofereceram o sacrifício, segundo a lei, sobre o novo altar de holocaustos, as oferendas que haviam feito. 
54 Na mesma hora e no mesmo dia em que os pagãos o haviam profanado, neste mesmo tempo ele foi dedicado com canções, com cítaras, harpas e címbalos. 
55 Então todo o povo prostrou-se com o rosto em terra, adorando e louvando ao Deus do céu, que lhes dera bom êxito.
56 Deste modo eles guardaram a dedicação do altar por oito dias, e ofereceram holocaustos com alegria; e sacrificaram o sacrifício de libertação e louvor. 
57 Enfeitaram também a fachada do templo com coroas de ouro e com escudos; e os portões e as câmaras eles renovaram, colocando portas sobre eles. 
58 Assim, houve grande alegria entre o povo, porque o opróbrio dos gentios fora afastado.
59 Além disso, Judas e seus irmãos, com toda a congregação de Israel, ordenaram que os dias da dedicação do altar fossem mantidos em sua estação, de ano para ano, pelo espaço de oito dias a partir do dia vinte e cinco do mês Quisleu, com grande alegria. 
60 Naquela época, eles também construíram altos muros e fortes torres ao redor do monte Sião, para que os gentios não viessem e o pisassem, como haviam feito antes; 
61 e estabeleceram ali uma guarnição para mantê-lo. E fortificaram Betesur, a fim de preservá-la e para que o povo pudesse ter uma defesa contra a Iduméia.

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