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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Septuaginta - Provérbios - Capítulo 26

1 Como o orvalho na colheita e a chuva no verão, assim a honra não convém a um tolo.
2 Como os pássaros e os pardais levantam voo e fogem, também a maldição não virá sobre qualquer um sem ter uma causa.
3 Como o chicote para o cavalo e o aguilhão para o burro, assim é também um cetro para uma nação insensata.
4 Não respondas ao insensato segundo a sua insensatez, para que não te tornes semelhante a ele;
5 responde, todavia, ao insensato contrariamente a sua insensatez, a fim de que não pareça sábio em seu próprio conceito.
6 Aquele que envia uma mensagem por mensageiro tolo procura para si mesmo um opróbrio por seus próprios meios.
7 É tão fácil tirar o movimento das pernas quanto afastar a transgressão da boca dos tolos.
8 Aquele que amarra a pedra na funda é como o que dá glória ao insensato.
9 Espinhos crescem na mão do bêbado, e a servidão nas mãos dos tolos.
10 A carne dos insensatos padece muitas dificuldades, porquanto a sua fúria não lhes serve para nada.
11 Como um cão que vai para o próprio vômito, tornando-se abominável, assim é o tolo que em sua maldade retorna para o seu próprio pecado. 
11a Há uma vergonha que traz o pecado, e há uma vergonha que é glória e graça.
12 Tenho visto um homem que parecia sábio aos seus próprios olhos; todavia, há mais esperança para o tolo do que para ele.
13 O preguiçoso, quando enviado em uma missão, diz: Há um leão nos caminhos e assassinos nas ruas!
14 Como uma porta gira em suas dobradiças, do mesmo modo um preguiçoso revolve-se em sua cama.
15 O preguiçoso, tendo escondido a própria mão no seu seio, não poderá levá-la à boca.
16 O preguiçoso parece para si mesmo mais sábio do que aquele que com sucesso traz a resposta da pergunta.
17 Como aquele que segura na cauda de um cão, assim é o que se faz defensor da causa de outrem.
18 Como aqueles que dizem aos homens boas palavras, contudo necessitam de correção, e como aquele que apresenta a proposta em primeiro lugar, porém é derrotado,
19 assim são os que armam emboscadas aos seus próprios amigos, e, quando descobertos, dizem: Fi-lo por brincadeira.
20 Com muita lenha o fogo aumenta; porém, onde não há um homem de mente falsa a luta cessa.
21 A lareira é para os carvões e a lenha para o fogo, mas o homem rixoso é para o tumulto da contenda.
22 As palavras de desonestos astutos são suaves, contudo, atingem até mesmo as partes mais íntimas dos intestinos.
23 A prata desonrosamente dada deve ser considerada como um caco de barro; os lábios suaves encobrem um coração cruel.
24 Um inimigo lastimoso promete todas as coisas com os seus lábios, porém em seu coração ele prepara o engano.
25 Ainda que o teu inimigo te exalte com grande voz não concordes com ele, porque no seu coração há sete abominações.
26 Aquele que esconde a inimizade engendra o engano; todavia, sendo facilmente discernido, expõe os seus pecados nas assembleias públicas.
27 O que cava um poço para o seu próximo cairá nele, e aquele que rola uma pedra o faz sobre si mesmo.
28 A língua mentirosa odeia a verdade, e uma boca não guardada causa tumultos.

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