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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Septuaginta - Eclesiastes - Capítulo 2

1 Disse eu, no meu coração: Vem, provar-te-ei com a alegria, e conhecerás o bem. E eis que também isso era vaidade.
2 Eu disse ao riso: Loucura! E à alegria: Por que ages assim?
3 Procurei saber se o meu coração iria trazer regozijo para a minha carne, como quem faz uso do vinho (embora o meu coração me guiasse com sabedoria), desejando lançar mão da alegria até ver o que é melhor para os filhos dos homens, a fim de que nisto se aplicassem debaixo do sol por todos os dias de sua vida.
4 Também aumentei as minhas obras: construí casas para mim, e plantei, para o meu uso, vinhas;
5 fiz para mim jardins e pomares, plantando neles todo o tipo de árvore frutífera;
6 fiz tanques de águas para regar com a sua água as árvores de boa madeira;
7 adquiri servos e servas, e outros nasceram-me na minha casa. Também tive a posse de abundantes rebanhos e de gado, mais do que todos os que houveram antes de mim em Jerusalém.
8 Além disso, ajuntei para mim prata e ouro, e os tesouros peculiares de reis e províncias; busquei-me cantores e cantoras, as delícias dos filhos dos homens. Tive um copeiro-chefe e serviçais do sexo feminino.
9 Engrandeci-me, avançando para além dos que houveram antes de mim em Jerusalém. Também a minha sabedoria foi firmada comigo,
10 e tudo o que desejaram os meus olhos não lhes neguei. Não abstive o meu coração de qualquer alegria, porquanto ele se alegrou em todo o meu trabalho e esta foi a minha recompensa por ele.
11 Então olhei para as minhas obras todas, as quais fizeram as minhas mãos, e para o meu trabalho, que esforcei-me por executar, e eis que era tudo vaidade e obstinação do espírito, não havendo nenhuma vantagem sob o sol.
12 Detive-me para examinar a sabedoria, a loucura e a estultícia; pois quem é o homem que seguirá o conselho em todas as coisas nos quais ele é empregado?
13 Vi, então, que a sabedoria supera a loucura tanto quanto a luz supera a escuridão.
14 Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o tolo anda nas trevas. Percebi, contudo, que um mesmo evento deverá suceder a todos eles.
15 E eu disse no meu coração: Como acontece com o tolo assim acontecer-me-á; sim, também a mim. E para que fim adquiri a sabedoria? E disse mais, no meu coração: Também isso é vaidade, porque o tolo também fala de sua abundância,
16 e não há lembrança do sábio, juntamente com aquele, para sempre; pois tanto agora como nos dias vindouros todas as coisas serão esquecidas. Todavia, como deveria o sábio perecer da mesma forma que o tolo?
17 Odiei, portanto, a vida, porque todo o trabalho que fora feito sob o sol parecia mau diante de mim. Tudo era vaidade e obstinação de espírito.
18 E aborreci todo o meu trabalho que realizei debaixo do sol, porquanto irei deixá-lo para o homem que virá depois de mim.
19 E quem sabe se esse será sábio, ou um tolo? Ou se terá ele poder sobre todo o meu trabalho no qual me esforcei, e pelo qual adquiri sabedoria debaixo do sol? Também isto é vaidade.
20 Busquei, então, afastar do meu coração a lembrança de todo o trabalho no qual eu já havia me afadigado sob o sol.
21 Pois há um homem cujo trabalho é feito com sabedoria, ciência e poder; no entanto, tal homem deverá entregar a sua porção para aquele que não se afadigou nela. Também isso é vaidade e um grande mal,
22 uma vez que tal coisa acontece com um homem em relação a todo o seu trabalho e ao propósito do seu coração, em que se afadiga debaixo do sol.
23 Porque todos os seus dias são de dores, e a aflição de espírito lhe pertence; nem durante a noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.
24 O homem em sua provação não considera nada realmente bom para comer ou beber, para mostrar a sua alma como agradável. Também isso eu vi que vem da mão de Deus.
25 Pois quem poderá comer ou beber sem ele?
26 Verdadeiramente, Deus deu ao homem que é bom aos seus olhos sabedoria, conhecimento e alegria; mas ao pecador deu trabalho, para ele acrescentar e ajuntar a fim de que possa dar ao que é bom diante de Deus. E também isso é vaidade e obstinação do espírito.

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