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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Septuaginta - Juízes - Capítulo 8

1 Mas os homens de Efraim disseram a Gideão: Que é isso que fizeste para nós, uma vez que não nos chamaste quando foste lutar com Midiã? E contenderam com ele, asperamente.
2 E respondeu-lhes: Que fiz eu agora mais do que vós? Não é o respigar de Efraim melhor do que a vindima de Abiezer?
3 O Senhor entregou nas vossas mãos os príncipes de Midiã, Orebe e Zeebe; e que mais eu poderia fazer do que vós? Então o seu espírito se acalmou em relação a ele, quando lhes falou esta palavra.
4 Gideão chegou até o Jordão, e atravessaram, ele e os trezentos que estavam com ele; famintos, mas, ainda assim, perseguindo.
5 E disse ele aos homens de Sucote: Dai-nos, peço-vos, pão para alimentar a este povo que me segue, porque se encontram enfraquecidos, e eis que eu estou indo em perseguição a Zeba e Zalmuna, reis de Midiã.
6 Porém, os príncipes de Sucote disseram: Estão já as mãos de Zeba e Zalmuna na tua mão, para que demos pão ao teu exército?
7 Respondeu-lhes Gideão: Por causa disto, quando o Senhor entregar Zeba e Zalmuna na minha mão, irei rasgar a vossa carne com os espinhos do deserto, e com os abrolhos.
8 Dali subiu a Penuel, e falou-lhes da mesma forma. Todavia, os homens de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote haviam respondido.
9 E Gideão disse aos homens de Penuel: Quando eu voltar em paz derribarei esta torre.
10 Zeba e Zalmuna estavam em Carcor, e o seu exército com eles, cerca de quinze mil, todos os restantes de todo o exército dos estrangeiros; pois os que caíram foram cento e vinte mil homens que arrancavam da espada.
11 Gideão subiu pelo caminho dos que habitavam em tendas, ao oriente de Noba e Jogbeá, ferindo o exército que se julgava em segurança.
12 Zeba e Zalmuna fugiram, porém ele os perseguiu; e capturou os dois reis de Midiã, Zeba e Zalmuna; desbaratando todo o seu exército.
13 E Gideão, filho de Joás, voltou da batalha, descendo da batalha de Heres.
14 Tomou ele, preso, um rapaz dos homens de Sucote, e o interrogou, e ele escreveu-lhe os nomes dos príncipes de Sucote e dos seus anciãos, setenta e sete homens.
15 Gideão foi até onde estavam os príncipes de Sucote, e disse-lhes: Eis Zeba e Zalmuna, sobre quem vós me censurastes, dizendo, estão as mãos de Zeba e Zalmuna, agora, na tua mão, para que demos pão aos teus homens que estão cansados?
16 Tomou, então, os anciãos da cidade, e ajuntou espinhos e abrolhos do deserto; e com eles rasgou os homens da cidade.
17 Também destruiu a torre de Penuel, matando os homens da cidade.
18 E disse ele para Zeba e Zalmuna: Onde estão os homens que matastes em Tabor? E eles responderam: Como tu és, assim eram eles, conforme a semelhança do filho de um rei.
19 Respondeu Gideão: Eles eram meus irmãos, filhos de minha mãe. Tão certo como vive o Senhor que se os houvésseis preservado vivos eu não vos mataria.
20 E disse a Jeter, seu primogênito: Levanta-te, e mata-os. Todavia, o moço não puxou da espada, porque estava com medo; pois era ainda muito jovem.
21 Então Zeba e Zalmuna disseram: Levanta-te tu e cai sobre nós, pois tens o poder de um homem. E Gideão se levantou, matando Zeba e Zalmuna. E tomou os ornamentos redondos que estavam nos pescoços dos seus camelos.
22 Então os homens de Israel disseram a Gideão: Governa, meu senhor, sobre nós; tu, teu filho, e o filho de teu filho; porquanto nos livraste da mão de Midiã.
23 Entretanto, Gideão respondeu-lhes: Não governarei, e meu filho também não irá governar sobre vós. O Senhor é quem governará sobre vós.
24 Disse-lhes mais Gideão: Far-vos-ei um pedido, e vós me dareis, cada homem, um brinco de seus despojos. Porque os inimigos tinham pendentes de ouro, sendo ismaelitas.
25 E eles responderam: Nós, certamente, o daremos. Então ele abriu as suas vestes e cada homem deitou ali um pendente de seus despojos.
26 O peso das arrecadas de ouro, que ele pediu, foi de mil e setecentos siclos de ouro, além das meias luas, das cadeias, das vestes e dos panos de púrpura que estavam sobre os reis de Midiã, e além das cadeias que estavam nos pescoços dos seus camelos.
27 Gideão fez delas um éfode e o colocou em sua cidade, em Efrata; e todo o Israel se prostituiu ali, após ele. Aquilo tornou-se uma pedra de tropeço para Gideão e a sua casa.
28 Midiã foi abatido diante dos filhos de Israel, e não pôde levantar mais a sua cabeça. Por quarenta anos a terra teve sossego, nos dias de Gideão.
29 E Jerubaal, filho de Joás, foi e assentou-se em sua casa.
30 Gideão teve setenta filhos, gerados de seu corpo; pois ele tinha muitas mulheres.
31 A sua concubina estava em Siquém, e ela também deu à luz um filho, colocando-lhe o nome de Abimeleque.
32 Gideão, filho de Joás, morreu em sua cidade, e foi sepultado no sepulcro de seu pai Joás, em Ofra dos abiezritas.
33 E aconteceu, quando Gideão estava morto, que os filhos de Israel voltaram atrás e se prostituíram após os baalins, fazendo para si uma aliança com Baal, a fim de que ele se tornasse o seu deus.
34 Os filhos de Israel não se lembraram do Senhor, seu Deus, que os livrara das mãos de todos os que os afligiam ao redor.
35 Também não usaram de misericórdia para com a casa de Jerubaal, o qual é Gideão, de acordo com todo o bem que ele fizera a Israel.

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