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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Septuaginta - Números - Capítulo 22

1 Os filhos de Israel partiram, acampando a oeste de Moabe, junto ao Jordão, na direção de Jericó.
2 Quando Balaque, filho de Zipor, viu tudo o que Israel fizera aos amorreus,
3 então Moabe temeu o povo, grandemente, porque eram muitos; e Moabe andava angustiado diante da face dos filhos de Israel.
4 Por causa disso, Moabe disse aos anciãos de Midiã: Agora lamberá esta congregação tudo o que está ao nosso redor, como um bezerro lambe a erva verde do campo! Balaque, filho de Zipor, era rei de Moabe naquele tempo.
5 E enviou embaixadores a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto a um rio da terra dos filhos do seu povo, para chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito e tem cobrido a face da terra, acampando-se próximo de mim.
6 Agora, então, vem e amaldiçoa-me este povo, pois é mais forte do que nós, para que sejamos capazes de ferir alguns deles; e eu os expulsarei da terra. Porquanto sei que aqueles a quem abençoas são abençoados, e aqueles a quem amaldiçoas são amaldiçoados.
7 Então partiram os anciãos de Moabe e os anciãos de Midiã. E os seus instrumentos de adivinhar estavam em suas mãos. Eles vieram a Balaão e falaram-lhe as palavras de Balaque.
8 Todavia, ele lhes disse: Ficai aqui esta noite, e irei responder-vos as coisas que o Senhor me disser. Então os príncipes de Moabe ficaram com Balaão.
9 Veio Deus a Balaão, e perguntou-lhe: Quem são estes homens que estão contigo?
10 Balaão respondeu a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, os enviou a mim, dizendo:
11 Eis que um povo saíu do Egito e cobriu a face da terra, e tem acampado próximo a mim. Agora, então, vem e amaldiçoa-o para mim, a fim de que eu seja capaz de feri-lo e expulsá-lo da terra.
12 Porém Deus disse a Balaão: Não deverás ir com eles nem amaldiçoar o povo, porque eles são abençoados.
13 Balaão se levantou pela manhã, e disse aos príncipes de Balaque: Ide, agora, rapidamente para o vosso senhor, pois Deus não permite que eu vá convosco.
14 Então os príncipes de Moabe se levantaram, vieram a Balaque e disseram-lhe: Balaão se recusou a vir conosco.
15 Balaque, entretanto, enviou mais príncipes, e mais honrosos do que aqueles.
16 Vieram eles a Balaão, e disseram-lhe: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te, não te demores a vir ter comigo,
17 porquanto hei de honrar-te muito, e irei fazer por ti tudo o que disseres. Vem, então, amaldiçoa-me este povo.
18 Balaão, contudo, respondeu, dizendo aos príncipes de Balaque: Se Balaque me desse a sua casa cheia de prata e ouro, ainda assim eu não seria capaz de ir contra a palavra do Senhor Deus, a fim de torná-la pequena ou grande em minha própria mente.
19 Agora, também vós permanecei aqui esta noite, e saberei o que o Senhor, ainda, irá dizer-me.
20 E Deus veio a Balaão, de noite, e disse-lhe: Uma vez que estes homens vieram para chamar-te, levanta-te e segue-os; no entanto, a palavra que eu falar a ti, esta deverás cumprir.
21 Balaão se levantou pela manhã, albardou a sua jumenta e partiu com os príncipes de Moabe.
22 Estava Deus mui zangado porque ele estava indo, e o anjo do Senhor levantou-se para resistir-lhe. Eis que ele tinha montado na sua jumenta, e os seus dois servos o acompanhavam.
23 Quando a jumenta avistou o anjo de Deus em pé, defronte do caminho, com a espada desembainhada na sua mão, ela se desviou do caminho, entrando no campo. Então Balaão espancou a jumenta com o seu bordão, a fim de dirigi-la para o caminho.
24 Porém, o anjo do Senhor apareceu na vereda das videiras, havendo uma cerca de um lado e outra cerca de outro lado.
25 Quando a jumenta viu o anjo de Deus encostou-se contra a cerca, apertando contra ela o pé de Balaão; e ele a espancou novamente.
26 Então o anjo do Senhor foi mais para longe. Veio, e pôs-se num lugar estreito onde não era possível virar à direita ou à esquerda.
27 Quando a jumenta avistou o anjo do Senhor deitou-se debaixo de Balaão. E Balaão ficou zangado, batendo nela com o seu bordão.
28 Mas Deus abriu a boca da jumenta, e ela disse a Balaão: Que te fiz eu, que já tens me espancado pela terceira vez?
29 Balaão respondeu à jumenta: Porquanto zombaste de mim. E se tivesse uma espada na minha mão, eu, agora, te haveria matado.
30 A jumenta, porém, disse a Balaão: Não sou tua jumenta, em quem tens montado desde a tua juventude até este dia? Tenho feito assim para contigo, desconsiderando-te totalmente? E ele respondeu: Não.
31 Deus abriu os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do Senhor resistindo-lhe no caminho, com a espada desembainhada na sua mão. Então ele abaixou-se e adorou sobre o seu rosto.
32 E o anjo de Deus lhe disse: Por que tens espancado a tua jumenta, já esta terceira vez? Eis que eu saí para resistir-te, pois teu caminho não é correto diante de mim. E quando a jumenta me viu ela se afastou de mim, por três vezes.
33 Se ela não se tivesse desviado do caminho, com certeza, agora, eu deveria ter matado a ti, mas teria poupado a sua vida.
34 Então Balaão disse ao anjo do Senhor: Pequei, pois não sabia que estavas em pé a minha frente, no caminho, para me encontrar. E agora, se não é agradável a ti que eu vá, retornarei.
35 Mas o anjo do Senhor disse a Balaão: Vai com os homens. Entretanto, a palavra que eu te disser deverás tomar cuidado de falar. Então Balaão foi com os príncipes de Balaque.
36 Quando Balaque ouviu que Balaão vinha chegando saiu-lhe ao encontro à uma cidade de Moabe, a qual está nas bordas do Arnon, na extremidade das fronteiras.
37 Balaque disse a Balaão: Não enviei eu a chamar-te? Por que não tens vindo a mim? Não serei eu, realmente, capaz de honrar-te?
38 Mas Balaão disse a Balaque: Eis que eu, agora, vim a ti. Serei capaz de dizer alguma coisa? A palavra que Deus puser em minha boca, essa falarei.
39 Então Balaão foi com Balaque, e eles chegaram às cidades das Ruas.
40 Balaque ofereceu ovelhas e bezerros, enviando-os a Balaão e aos seus príncipes que estavam com ele.
41 E veio a manhã. Então Balaque tomou a Balaão e o levou até a coluna de Baal, mostrando-lhe, de lá, uma parte do povo.

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