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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Septuaginta - Números - Capítulo 11

1 Contudo, o povo murmurou pecaminosamente diante do Senhor, e o Senhor o ouviu, ficando muito irado; e um fogo se acendeu entre eles vindo do Senhor, consumindo uma parte do acampamento.
2 Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor. E o fogo se apagou.
3 E o nome desse lugar foi chamado Queima, porquanto um fogo foi aceso entre eles pelo Senhor.
4 A multidão misturada, dentre eles, cobiçou excessivamente, e junto com os filhos de Israel se assentaram e choraram, dizendo: Quem nos dará carne para comer?
5 Lembramo-nos, agora, dos peixes que comíamos de graça no Egito, dos pepinos, dos melões, dos alhos-porros, dos alhos e das cebolas.
6 Porém, agora, a nossa alma está seca e o nosso olhar não se volta para nada além do maná.
7 Era, o maná, como a semente de coentro, e a sua aparência como a do granizo.
8 O povo passava pelo acampamento, recolhendo-o, e o moía em moinho ou triturava-o em almofariz; e o cozinhava em uma panela, fazendo dele bolos. A sua doçura era semelhante ao sabor de um bolo feito com azeite.
9 Quando o orvalho vinha sobre o arraial, a noite, o maná descia sobre ele.
10 Moisés os ouviu chorando, por famílias, cada um à sua porta. Estava o Senhor mui irado, e a coisa pareceu má aos olhos de Moisés.
11 Disse Moisés ao Senhor: Por que tens afligido o teu servo, e por que motivo não achei graça aos teus olhos para que viesses a colocar, sobre mim, o peso deste povo?
12 Porventura concebi eu a este povo, ou fi-los nascer? Por que, pois, dizes a mim: Toma-os em teu seio, como uma ama tomaria aquele que nela se amamenta, levando-os para a terra que juraste dar a seus pais?
13 De onde tirarei carne para dar a todo este povo? Pois eles clamam a mim, dizendo: Dá-nos carne a fim de que possamos comer.
14 Não serei capaz de suportar, sozinho, este povo, pois é pesado demais para mim.
15 Se fizeres, pois, assim comigo, mata-me de uma vez, se tenho achado graça diante de ti, a fim de que eu possa não ver a minha aflição.
16 Todavia, o Senhor disse a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, os quais reconheces que são anciãos do povo, junto com os seus escribas, e traze-os para o tabernáculo do testemunho; e estarão ali contigo.
17 Eu descerei e falarei, ali, contigo. Tirarei do espírito que está sobre ti, pondo-o sobre eles, os quais levarão junto contigo a carga do povo. Desta forma, tu não os suportarás sozinho.
18 E, para o povo, dirás: Purificai-vos para amanhã, e comereis carne; porquanto chorastes perante o Senhor, dizendo: Quem nos dará carne para comer? Pois bem nos ia no Egito. O Senhor, portanto, vos permitirá comer carne, e comereis carne.
19 Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias.
20 Havereis de comer um mês inteiro, até a carne sair pelas vossas narinas. Deverá ela tornar-se nauseante para vós, porquanto desobedecestes a Deus, que está entre vós, e chorastes diante dele, dizendo: O que fizemos, para havermos saído do Egito?
21 E Moisés disse: As pessoas entre as quais estou são seiscentos mil homens de infantaria, e tu dizes: Dar-lhes-ei carne para comer, e comerão um mês inteiro.
22 Deverão ovelhas e bois serem abatidos para eles, que lhes bastem? Ou serão todos os peixes do mar reunidos para eles, que lhes bastem?
23 Mas o Senhor disse a Moisés: Não haverá de ser a mão do Senhor plenamente suficiente? Agora, conhecerás se a minha palavra virá a suceder para ti ou não.
24 Moisés saiu e referiu as palavras do Senhor ao povo, ajuntando setenta homens dos anciãos do povo e colocando-os ao redor do tabernáculo.
25 Desceu o Senhor na nuvem e falou-lhe, tirando do espírito que estava sobre ele e colocando-o sobre aqueles setenta homens que eram anciãos. Quando o espírito repousou sobre eles, profetizaram; e, depois, cessaram.
26 Haviam ficado no acampamento dois homens. O nome de um era Eldade, e o do outro Medade; e o espírito repousou sobre eles. Estes eram do número dos que foram inscritos, porém não se chegaram ao tabernáculo. E profetizavam no acampamento.
27 Um jovem correu para relatá-lo a Moisés, e falou-lhe, dizendo: Eldade e Medade profetizam no acampamento.
28 Então Josué, filho de Num, que atendia a Moisés, o escolhido, disse: Meu senhor Moisés, proíbe-os.
29 Entretanto, Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por minha conta? Tomara que todo o povo do Senhor fosse profeta, e que o Senhor pusesse o seu espírito sobre eles!
30 E Moisés partiu para o acampamento, com os anciãos de Israel.
31 Então saiu um vento do Senhor, trazendo com ele codornizes do mar e levando-as sobre o acampamento, cobrindo um dia de viagem deste lado e um dia de viagem do outro lado, ao redor do acampamento, cerca de dois côvados sobre a terra.
32 O povo ficou de pé todo aquele dia e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, para recolherem as codornizes. O que menos recolheu, recolheu dez medidas. E satisfizeram-se, ao redor do arraial.
33 Estava a carne ainda entre seus dentes, antes que descesse, quando o Senhor se indignou contra o povo. E o Senhor feriu o povo com uma praga mui grande.
34 Sepulcros da Cobiça chamaram o nome daquele lugar, pois ali enterraram o povo que cobiçara.
35 E o povo saiu de Sepulcros da Cobiça, indo para Hazerote; e ficou em Hazerote.

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