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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Septuaginta - Deuteronômio - Capítulo 2

1 Voltamo-nos, então, partindo para o deserto pelo caminho do Mar Vermelho, conforme o Senhor falara comigo; e rodeamos o monte Seir por muitos dias.
2 E o Senhor me disse:
3 Tendes rodeado este monte por tempo suficiente. Voltai-vos, portanto, em direção ao norte.
4 Ordena ao povo, dizendo: Estais a atravessar as fronteiras de vossos irmãos, os filhos de Esaú que habitam em Seir. Eles terão medo de vós, temer-vos-ão grandemente.
5 Não vos envolvais em guerra contra eles, porque eu não vos darei da sua terra nem mesmo lugar suficiente para colocar o pé em cima; pois tenho dado o monte Seir para os filhos de Esaú como uma herança.
6 Comprai comida deles por dinheiro, e comei. Recebereis deles água por medida em troca de dinheiro, e bebereis.
7 Pois o Senhor nosso Deus te abençoou em toda a obra das tuas mãos. Pensa em como passaste através desse deserto grande e terrível! Eis que o Senhor teu Deus esteve contigo por quarenta anos, e não sentiste falta de qualquer coisa.
8 Então nós passamos por nossos irmãos, os filhos de Esaú que habitavam em Seir, pelo caminho da Arabá, de Elate e de Eziom-Geber; e voltamo-nos e passamos pelo caminho do deserto de Moabe.
9 E o Senhor me disse: Não contendais com os moabitas, e não entreis em guerra com eles, porque eu não vos darei da sua terra por herança, pois tenho dado Ar aos filhos de Ló como herança.
10 Antigamente habitavam nela os emins, uma nação grande e numerosa, e poderosa, como os enaquins.
11 Estes também devem ser considerados refains, assim como os enaquins; e os moabitas lhes chamam emins.
12 Os horeus também habitavam em Seir, antes, mas os filhos de Esaú os destruíram totalmente e os consumiram de diante de si, habitando em seu lugar, como Israel fez à terra da sua herança, a qual o Senhor lhes deu.
13 Agora, então, levantai-vos, disse eu, e parti, atravessando o vale de Zerede.
14 Os dias em que viajamos desde Cades Barnéia até que atravessamos o vale de Zerede foram trinta e oito anos, até que toda a geração dos homens de guerra caiu, morrendo no acampamento, conforme o Senhor Deus jurara a eles.
15 Pois a mão do Senhor estava sobre eles para destrui-los do meio do acampamento, até serem consumidos.
16 E sucedeu, quando todos os homens de guerra que deviam morrer no meio do povo haviam caído,
17 que o Senhor me falou, dizendo:
18 Irás passar, neste dia, os limites de Moabe, indo para Ar,
19 e aproximar-te-ás dos filhos de Amom. Não contendas com eles, nem faças guerra contra eles, porque eu não te darei da terra dos filhos de Amom por herança; porquanto a tenho dado aos filhos de Ló como uma herança.
20 Esta deve ser considerada terra de refains, pois o refain habitou lá, antes; e os amonitas chamam-nos de zanzumins,
21 uma nação grande e populosa, e mais poderosa do que vós, como também os enaquins. Mas o Senhor os destruiu de diante deles e herdaram as suas terras, habitando ali no seu lugar, até este dia,
22 como fizeram os filhos de Esaú com os que habitam em Seir, da maneira como destruíram os horeus de diante deles, e herdaram o seu país; e habitaram nele em seu lugar, até este dia.
23 Também quanto aos eveus que habitam em Asedote e até Gaza, os caftorins que saíram da região de Caftor destruíram-nos e habitaram no seu lugar.
24 Agora, pois, levanta-te e parte, passando sobre o vale de Arnon. Eis que entreguei em tuas mãos a Seom, rei de Hesbom, o amorreu, e a sua terra. Entra para possuí-la, fazendo a guerra contra ele, neste dia.
25 Começa a colocar o teu terror e o teu temor sobre o rosto de todas as nações debaixo do céu, as quais irão ser perturbadas quando ouvirem o teu nome, e deverão estar em angústia diante de ti.
26 Então mandei mensageiros, desde o deserto de Quedemote, a Seom, rei de Hesbom, com palavras de paz, dizendo:
27 Irei passar pela tua terra. Irei pela estrada, e não me desviarei para a direita nem para a esquerda.
28 Dar-me-ás comida por dinheiro, e comerei; dar-me-ás água por dinheiro, e beberei. Irei, tão somente, atravessar com os meus pés,
29 tal como os filhos de Esaú fizeram para mim, os quais moravam em Seir, e os moabitas que habitavam em Ar; até eu ter passado o Jordão para a terra que o Senhor nosso Deus nos dá.
30 Entretanto Seom, rei de Hesbom, não aceitou que devêssemos passar por ele, porque o Senhor nosso Deus endurecera o seu espírito e fizera o seu coração obstinado a fim de que pudesse ser entregue em tuas mãos, como é neste dia.
31 E o Senhor me disse: Eis que aqui tenho começado a entregar diante de ti a Seom, rei de Hesbom dos amorreus, e a sua terra. Tu, pois, começa a herdar a sua terra.
32 Então Seom, rei de Hesbom, veio ao nosso encontro, ele e todo o seu povo, para a guerra, em Jaza.
33 Contudo, o Senhor nosso Deus no-lo entregou diante da nossa face e o ferimos e a seus filhos, e a todo o seu povo.
34 Tomamos posse de todas as suas cidades, naquela época; destruímos completamente todas as suas cidades, em sucessão, e as suas esposas e os seus filhos. Não deixamos prisioneiros vivos,
35 tão somente tomamos o gado em cativeiro, e os despojos das cidades.
36 Desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e desde a cidade que está no vale, até tão distante quanto a montanha de Gileade, não houve uma única cidade que nos tenha escapado: o Senhor nosso Deus entregou todas elas em nossas mãos.
37 Tão somente não nos aproximamos dos filhos de Amom, nem de qualquer parte fazendo fronteira com o ribeiro Jaboque, nem das cidades na região das montanhas, de acordo com o que o Senhor nosso Deus nos incumbira.

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