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domingo, 27 de novembro de 2016

Septuaginta - A Oração de Ester

Então, a rainha Ester recolheu-se no refúgio do Senhor, tendo sido tomada pela agonia da morte. E, havendo tirado o seu glorioso vestuário, vestiu roupas de angústia e luto. Em vez de magníficos perfumes ela encheu a sua cabeça com cinzas e pó; e ela muito humilhou ao seu corpo, enchendo todos os lugares onde se comprazia com os cachos arrancados de seu cabelo. E suplicou ao Senhor, Deus de Israel, dizendo: Ó meu Senhor, só tu és o nosso rei! Ajuda-me, porque estou desamparada e não tenho ninguém que me ajude além de ti; pois o meu perigo está próximo. Tenho ouvido desde o meu nascimento, na tribo de minha parentela, que tu, Senhor, tomaste a Israel de todas as nações, e a nossos pais de todos os seus parentes, por uma herança eterna; e fizeste para com eles tudo o que disseste. Porém, agora, temos pecado diante de ti e nos entregaste nas mãos de nossos inimigos, porquanto honraram aos seus deuses. Porém, tu és justo, ó Senhor; e, agora, eles não têm se contentado com a amargura da nossa escravidão, mas puseram as suas mãos sobre as mãos de seus ídolos a fim de abolir o decreto da tua boca e destruir totalmente as tuas heranças, para calarem a boca dos que te louvam e extinguirem a glória da tua casa e do teu altar, assim como para que se abra a boca dos gentios a fim de louvarem vaidades, acreditando que um rei mortal deveria ser admirado para sempre. Ó Senhor, não entregues o teu cetro aos que nada são, não os deixes rir da nossa queda, porém transforma os seus conselhos contra si mesmos, fazendo um exemplo daqueles que intentaram ferir-nos. Lembra-te de nós, Senhor. Manifesta-te no tempo da nossa aflição e reanima-nos, ó rei dos deuses e governador de todos os domínios. Coloca um discurso harmonioso na minha boca, diante do leão, e muda o seu coração para odiar aquele que luta contra nós e com o fim de trazer a completa destruição daqueles que consentem com ele. Todavia, livra-nos por tua mão, e ajuda-me, porque sou destituída e não tenho ninguém senão a ti, ó Senhor. Tu sabes todas as coisas, sabes que detesto a glória dos transgressores e abomino o leito dos incircuncisos e de todo estranho. Conheces a minha necessidade, pois abomino o símbolo da minha posição honrosa, o qual está sobre a minha cabeça nos dias de meu esplendor. Detesto-o como pano imundo de menstruação, e não o usaria nos dias da minha tranquilidade. A tua serva não comeu à mesa de Hamã e não tenho honrado o banquete do rei nem bebido vinho de libações; nem tem a tua serva se alegrado, desde o dia da minha promoção até agora, a não ser em ti, ó Senhor, Deus de Abraão. Ó Deus que tens o poder sobre tudo, ouve a voz dos desesperados, e livra-nos da mão dos que maquinam o mal. E livra-me, também, do meu temor.

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